QUE TIPO DE PAI OU MÃE É VOCÊ?
John Gottman, em seu livro Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos, apresenta um questionário para ajudar a avaliar o tipo de pai ou mãe que você é, seguido de uma descrição dos quatro estilos parentais e como os diferentes estilos afetam as crianças.
AVALIANDO SEU ESTILO PARENTAL
Este questionário contém perguntas sobre seus sentimentos relativos à tristeza, ao medo e à raiva, em você e em seus filhos.
Para cada item, marque a resposta mais de acordo com o que você sente.
Na dúvida, escolha a resposta que lhe parecer mais plausível.
Embora este questionário exija que você responda a muitas perguntas, tente fazê-lo até o fim.
A extensão do modelo nos garante cobrir a maioria dos aspectos de cada estilo parental.
V = Verdadeiro
F = Falso
1- Criança realmente quase não tem motivo para ficar triste. V F
2- Acho que raiva não tem nada de mau, contanto que seja controlada. V F
3-Quando a criança faz manha, em geral só está querendo que os adultos fiquem com pena dela. V F
4- A raiva da criança merece uma folga. V F
5- Quando faz manha, meu filho fica uma verdadeira peste. V F
6- Quando meu filho está triste, espera que eu conserte o mundo e o deixe perfeito. V F
7- Eu realmente não tenho tempo para tristeza na vida. V F
8 -A ira é um estado perigoso. V F
9- Se a gente ignora a tristeza da criança, ela acaba passando. V F
10- Raiva em geral quer dizer agressão. V F
11- Criança costuma fazer manha para conseguir o que quer. V F
12- Acho que tristeza não tem nada de mau, contanto que seja controlada. V F
13- Tristeza é uma coisa que a gente tem que superar, esquecer e não ficar remoendo. V F
14- Não me importo de lidar com tristeza de criança, desde que não dure muito. V F
15- Prefiro uma criança feliz a uma excessivamente emotiva. V F
16-Quando meu filho está triste, é hora de resolver problemas. V F
17- Ajudo meus filhos a superarem logo as tristezas para que possam se dedicar a coisas melhores. V F
18- Não acho que quando a criança está triste seja uma oportunidade para lhe ensinar alguma coisa. V F
19- Acho que quando a criança esta triste, ela está dando uma ênfase exagerada ao lado negativo da vida. V F
20- Quando minha filha fica brava, ela vira uma peste. V F
21- Imponho limites à raiva da minha filha. V F
22- Quando meu filho faz manha, é para chamar atenção. V F
23- A raiva é uma emoção que vale a pena explorar. V F
24- Muito da raiva da criança é consequência de sua imaturidade e falta de discernimento. V F
25- Tento transformar a irritação de meu filho em animação. V F
26- Você deve expressar a raiva que sente. V F
27- Quando minha filha está triste, é uma oportunidade de aproximação. V F
28- Criança realmente quase não tem motivo para ficar irritada. V F
29- Quando meu filho está triste, tento ajudá-lo a investigar as causas de sua tristeza. V F
30- Quando meu filho está triste, me mostro compreensiva. V F
31- Quero que meu filho vivencie a tristeza. V F
32- O importante é descobrir por que a criança está triste. V F
33- A infância é uma época de alegria, não uma época para sentir tristeza nem irritação. V F
34- Quando minha filha está triste, a gente senta e conversa sobre a tristeza. V F
35- Quando meu filho está triste, tento ajudá-lo a descobrir por que ele está com aquela sensação.
V F
36- Quando meu filho está irritado, é uma oportunidade de aproximação. V F
37- Quando meu filho está irritado, dedico um pouco de tempo a ele e a vivenciar este sentimento.V F
38- Quero que meu filho vivencie a ira. V F
39- Acho que às vezes é bom a criança sentir raiva. V F
40- O importante é descobrir por que a criança está irritada. V F
41- Quando ela fica triste, digo que é melhor ela não desenvolver o mau gênio. V F
42- Quando meu filho está triste, tenho medo de que ele desenvolva uma personalidade negativa.
V F
43- Não estou tentando ensinar a meu filho nada em particular sobre a tristeza. V F
44- Se há uma lição que eu possa dar sobre a tristeza, é que não há nada de mau em expressá-la. V F
45- Não sei se se pode fazer alguma coisa para mudar a tristeza. V F
46- Não há nada que se possa fazer por uma criança triste além de lhe oferecer consolo.V F
47- Quando meu filho está triste, tento mostrar-lhe que o amo em qualquer condição. V F
48- Quando minha filha está triste, não sei bem o que ela quer que eu faça. V F
49- Não estou tentando verdadeiramente ensinar a meu filho nada em particular sobre a raiva. V F
50- Se há uma lição que eu possa dar sobre a raiva, é que não há nada de mau em expressá-la V F
51- Quando meu filho está irritado, tento entender seu estado de espírito. V F
52- Quando minha filha está irritada, tento mostrar-lhe que a amo em qualquer condição.V F
53- Quando meu filho está irritado, não sei bem o que ele quer que eu faça. V F
54- Meu filho tem mau gênio e isso me preocupa. V F
55- Acho que é errado uma criança manifestar raiva. V F
56- Quem tem raiva não tem controle. V F
57- Uma criança manifestando a raiva é a mesma coisa que um ataque de mau gênio. V F
58- A criança se irrita para fazer o que quer. V F
59- Quando meu filho se irrita, tenho medo de suas tendências destrutivas. V F
60- Se você permite que a criança se irrite, ela vai pensar que sempre vai poder fazer o que quer. V F
61- A criança irritada está sendo desrespeitosa. V F
62- Criança é muito engraçada quando fica irritada. V F
63- A raiva em geral atrapalha meu discernimento e eu faço coisas das quais me arrependo. V F
64- Quando meu filho está irritado, é hora de resolver um problema. V F
65- Quando meu filho fica irritado, acho que é hora de lhe dar umas palmadas. V F
66- Quando meu filho fica irritado, meu objetivo é fazê-lo parar. V F
67- Não dou muita bola para raiva de criança. V F
68- Quando meu filho está irritado, em geral não levo a coisa muito a sério. V F
69- Quando estou irritada, sinto como se fosse explodir. V F
70- A raiva não leva a lugar nenhum. V F
71- É excitante para a criança manifestar raiva. V F
72- A raiva da criança é importante. V F
73- A criança tem o direito de sentir raiva. V F
74-Quando minha filha está brava, eu simplesmente descubro o que a está deixando brava.V F
75- É importante ajudar a criança a descobrir o que a irritou. V F
76- Quando minha filha se irrita comigo, penso: “Não estou querendo ouvir isso”. V F
77- Quando meu filho está irritado, penso: “Se ao menos ele tivesse jogo de cintura...”.V F
78-Quando minha filha está irritada, penso: “Por que ela não pode aceitar as coisas como elas são?”. V F
79-Quero que meu filho fique com raiva, para se defender. V F
80- Não dou muita bola para a tristeza de meu filho. V F
81- Quando minha filha está irritada, quero saber o que ela está pensando. V F
Como interpretar suas respostas:
Simplista:
Some o número de vezes que você respondeu “Verdadeiro” entre os itens: 1, 2, 6, 7, 9, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 24, 25, 28, 33, 43, 62, 66, 67, 68, 76, 77, 78, 80.
Divida o total por 25. Este é seu coeficiente Simplista.
Desaprovador:
Some o número de vezes que você respondeu “Verdadeiro” entre os itens: 3, 4, 5, 8, 10, 11, 20, 21, 22, 41, 42, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 63, 65, 69, 70.
Divida o total por 23. Este é seu coeficiente Desaprovador.
Laissez-Faire (deixar fazer sem impor limites ou consequências):
Some o número de vezes que você respondeu “Verdadeiro” entre os itens: 26, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 52, 53.
Divida o total por 10. Este é seu coeficiente Laissez-Faire.
Preparador Emocional:
Some o número de vezes que você respondeu “Verdadeiro” entre os itens: 16, 23, 27, 29, 30, 31, 32, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 51, 64, 71, 72, 73, 74, 75, 79, 81.
Divida o total por 23. Este é seu coeficiente de Preparador Emocional.
Agora compare seus quatro coeficientes.
O mais alto indica sua tendência dominante.
Olhe então para a lista a do post seguinte que resume as características básicas de cada estilo e explica como cada um afeta a criança.
Fonte: