Autora: Chana (Jenny) Weisberg
De maneira geral é somente uma crise que tem o poder de nos forçar a dar os passos necessários para melhorar nossa vida.
1 - Lembre-se que uma mãe é como um lençol um pouco pequeno
Anos atrás uma mulher inteligente ensinou-me que toda mãe é como um lençol um pouquinho pequeno numa cama um pouquinho grande.
Não importa o quanto se arrume o lençol, um pouquinho da cama sempre aparecerá, pois um dos quatro cantos fica levantando.
Todos nós conhecemos mães que parecem ter os quatro cantos de sua vida arrumadinhos. Elas têm filhos perfeitos, casas impecáveis, casamentos maravilhosos, carreiras respeitáveis. Porém, na maioria dos casos, um cantinho da vida dessa mulher está pagando um preço por esta falsa perfeição, seja este cantinho os filhos, o casamento ou sua saúde mental.
Infelizmente, a maioria das mães passa a vida imitando estas mães "perfeitas", correndo ao redor da cama, tentando freneticamente manter todos os cantos da vida arrumados
Há cinco anos, tomei a decisão de parar esta corrida louca ao redor da cama. Decidi que se um canto do meu lençol iria ficar solto mesmo, eu queria escolher qual canto era menos importante para mim, para que minhas prioridades (meu casamento, meus filhos, minha saúde, minha escrita) ficassem seguros no lugar.
O canto do lençol que eu decidi ser o último na minha lista de prioridades foi o canto doméstico. Decidi encontrar uma faxineira para me ajudar uma vez por semana. Comecei a usar louça descartável em algumas refeições e cozinhar cardápios mais simples com menos pratos, para que eu tivesse uma chance de descansar nas tardes de sexta-feira. Estes pequenos passos para reduzir o fardo daquele quarto canto teve um efeito cumulativo sobre minha felicidade e minha capacidade de funcionar como mãe.
2 - Peça conselhos a especialistas
Toda mãe enfrenta problemas pessoais e maternos que a deixam frustrada.
Faça um favor a si mesma e à sua família, e associe-se a um grupo de apoio ou a uma aula para mães. Você pode ler um livro de auto ajuda, ou chamar uma mãe com mais experiência a quem você respeita para ajudá-la a controlar sua situação.
Cinco anos depois da minha crise, eu ainda frequento aulas regulares para mães, que me dão inspiração e me orientam, e consulto livros e mães mais experientes para descobrir soluções para situações difíceis e preocupantes. Quando finalmente procuro ajuda, fico surpresa ao ver como meus problemas são comuns ou facilmente solucionáveis.
3. Melhore sua dieta
A dieta tem um enorme impacto em seu humor. Eu costumava iniciar meu dia com uma xícara de café com duas colheres de açúcar.
Olhando para trás, vejo como esta maneira errada de deixar-me ligada no início do dia era um fator que contribuía para o estresse e a ansiedade que se seguiram ao meu terceiro parto.
Desde então, parei de ingerir açúcar, cafeína e farinha branca. Procurei uma nutricionista para indicar-me uma dieta boa e saudável, o que significa que como mais legumes, proteína e germe de trigo e linhaça que contêm nutrientes vitais que as mães precisam.
Minha dieta causou um impacto positivo em minha vida como mãe e na minha felicidade em geral. Vi que esta dieta tem um efeito direto sobre a minha capacidade de permanecer calma e relaxada com meus filhos, e em manter uma visão positiva sobre a vida.
4 - Seja responsável pela sua felicidade
Ninguém gosta de ter uma mãe ou esposa que age como uma mártir sofredora.
O maior presente que você pode dar a sua família não é uma refeição caprichada, uma sala impecável, ou mesmo um passeio ao zoológico. O maior presente que você pode dar a eles é ser uma mãe feliz, bem descansada, bem alimentada, e que reserva algum tempo para investir em si mesma emocional, física e espiritualmente.
Em vez de culpar seu marido, os filhos ou seu chefe pelo fato de você estar sobrecarregada e ser subestimada, da próxima vez que se vir resmungando, pergunte-se o que VOCÊ pode fazer naquele momento para ficar mais feliz.
Já percebi que, em geral, a resposta a esta pergunta é ridiculamente simples. “Preciso dar uma caminhada (sem crianças) em volta do quarteirão. Preciso deitar-me e descansar por quinze minutos. Preciso pedir ao meu marido que ponha as crianças na cama naquela noite, para que eu possa comer algum iogurte no sofá.”
Lembre-se, não é divertido ser uma mártir, e menos ainda viver como uma.
Quando a maternidade chega a uma situação difícil, pode ser dolorosa, frustrante e desapontadora.
Pode também ser uma oportunidade para fazer algumas mudanças fundamentais em seu estilo de vida, para tornar tudo melhor e mais fácil.
Pode ser uma oportunidade para clamar, como fizeram nossos ancestrais no Egito, para atingir seu próprio Êxodo materno.